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IMAGINÁRIOS URBANOS: EDIÇÕES DE PANDEMIA – CIDADES UTÓPICAS E DESOBEDIÊNCIAS POÉTICAS 

Sobre o Livro:

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-Desobediências Poéticas, tema que foi mote da 3° Edição do Festival em março de 2021, aqui presentificado em textos de pesquisadores/as em/de performance que fizeram parte do seminário realizado no canal do Youtube do Porto Dragão (parceiro), junto a relatos de experiência de parte dos artistas que participaram da edição.

Desobediências Poéticas, realmente era a única temática possível para esse momento: de que forma as poéticas de desobediência apontam para exercícios de imaginação de mundos outros, ao passo que afirmam a falência do atual? Desobedecer ao sistema posto e mantido com/pelas regras do jogo que privilegia os detentores do poder-capital, é certamente, cada vez mais, urgente. Desobedecer como forma de desaceitar o inaceitável e desbanalizar o mal. Desobedecer como estratégia de vida, de manutenção de vidas marginalizadas e minorizadas historicamente (marginalização e minorização é um processo imposto). Desobedecer para afirmar queEsta publicação nomeada Edições de Pandemia do Festival Imaginários Urbanos contém dois lados: Cidades Utópicas e Desobediências Poéticas

-Cidades Utópicas materializado em texto de pesquisadores/as em/de performance que fizeram parte de uma sequência de Lives-Conferências realizadas em nossos Instagram (@imaginarios_arte), junto a texto de relatos de artistas de algumas das obras que participaram da edição de 2020. 

Utopia, neste caso, não ocupa o lugar do inalcançável, como muitas vezes é posto a se falar de utopia. Ao contrário, o que nos interessava provocar eram as investigações das utopias reais, movimentos utópicos que já estavam/estão em curso, antes, durante e, provavelmente, depois da pandemia. “Não podemos voltar ao normal, porque o normal era exatamente o problema. (Pichação encontrada nas ruas de Hong Kong durante a pandemia). Precisávamos/precisamos ativar utopias. A pandemia, era o “começo” de um chacoalho social no mundo e, principalmente, no Brasil. Feridas históricas não estavam mais apenas abertas, estavam escancaradas: O primeiro caso de morte por coronavírus, no Brasil, foi o de uma mulher, preta, da periferia, empregada doméstica e que pegou a doença de seus patrões, recém chegados da Europa.

 outros mundos são possíveis e que eles já estão em curso, mesmo que, às vezes, apenas enquanto um lampejo de vagalume.

Organizado por Eduardo Bruno

Número de páginas: 200

Ano de Lançamento: 2021

IMAGINÁRIOS URBANOS: EDIÇÕES DE PANDEMIA – CIDADES UTÓPICAS E DESOBEDIÊNCIAS POÉ

R$ 40,00Preço
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